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Nossa história

Foto de um ato do movimento Nenhum Servidor a Menos em frente à sede do MPSP na capital paulista. Nela, estão vários servidores agrupados e posando para a foto.  Eles vestem colete amarelo com dizeres da luta e erguem cartazes e faixas.

Movimento

Nenhum Servidor a Menos

Em 2022, após a perda de um colega do MPSP por questões de saúde mental, alguns grupos de servidores organizados se insurgiram contra o assédio institucional existente no MPSP, entre eles, o Fogo no Parquet, o Movimento Cartas Anônimas e a Comissão de Servidores para Reunião com o PGJ de 2022.

 

A tragédia se repetiu em 2023, quando mais dois colegas nos deixaram em 11 de maio. A partir de então, fragilizados, mas certos de que algo precisava ser feito a respeito, erguemos a bandeira contra o assédio moral e sexual no ambiente de trabalho e iniciamos um processo de reivindicação pelo fim do assédio institucional, por um ambiente laboral digno e que priorizasse a saúde mental, buscando compromisso por parte do MPSP para que essas demandas fossem acolhidas.

Dessa mobilização, nasceu organicamente o Movimento Nenhum Servidor a Menos (NSM), reunindo 500 servidores online em um único dia! O fato demonstrou a vontade de mudança existente em cada servidor.

 

Em reunião, com participação de 170 servidores, foram definidas as pautas prioritárias do movimento: apoio psicológico, revogação de avaliações abusivas, comissão antiassédio e canal de denúncias.

Na jornada por justiça e respeito, realizamos manifestação em frente à sede do MPSP na capital paulista, obtivemos diálogo inédito com a administração superior, ganhamos

visibilidade na imprensa e participamos de uma audiência pública que culminou no Projeto de Lei Complementar 83/2023 para penalizar atos de assédio contra servidores públicos.

 

Criamos, ainda, uma página no Instagram para divulgação de relatos anônimos de assédio no MPSP (@nenhumservidoramenosmpsp), que reuniu mais de 50 relatos logo de início, o que gerou forte comoção junto ao público interno e externo. Viramos notícia nacional em jornais e na televisão e passamos a receber, também, o apoio de sindicatos de diversas categorias, políticos e da Federação Nacional dos Trabalhadores dos Ministérios Públicos Estaduais (Fenamp), já que o Sindsemp-SP, à época, permaneceu omisso.

A luta por condições justas de trabalho impulsionou conquistas para os servidores! Nosso engajamento e união resultaram em mudanças concretas no MPSP, entre elas, o aumento do auxílio-saúde, a ampliação do canal Ampara (com inclusão de denúncias de assédio sexual e moral, para além da violência familiar), publicação de cartilha contra o assédio, contratação de mais profissionais de saúde, Resolução de Saúde Mental (Res. 265/2023) e retorno do convênio com o Sesc.

Chegada ao Sindicato

Em 2023, o NSM já estava forte e mais conhecido no estado todo, após diversos atos e a criação de um perfil no Instagram que, até hoje, publica relatos anônimos de assédio no MPSP.

 

Após declarações da cúpula da instituição no sentido de que o NSM não era representante legítimo da categoria, iniciou-se um movimento orgânico dos servidores para a formação da chapa NSM e a para a luta por democracia no processo eleitoral do Sindsemp-SP. Aqui, vale lembrar que os dirigentes do Sindsemp-SP até março de 2024, liderados pelo servidor Anselmo Deniz Campos Junior, não haviam sequer sido democraticamente eleitos.

Após muita luta, a chapa Nenhum Servidor a Menos saiu vitoriosa das eleições em fevereiro de 2024, varrendo a antiga burocracia e iniciando sua gestão em março do mesmo ano.

 

Para nós, é fundamental que os servidores estejam constantemente engajados para arrancarmos vitórias da Administração Superior do MPSP! Assim, nosso compromisso é fazer do sindicato um catalisador da participação, ampliando a base de sindicalizados e fortalecendo a voz dos servidores na instituição!

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Sindsemp-SP

Por mais de 20 anos, o Sindicato dos Servidores do Ministério Público do Estado de São Paulo (Sindsemp-SP) - o qual, no seu início, era chamado de Sindminp - já esteve nas mãos de muita gente que só queria poder, dinheiro e benefícios. Ao longo do tempo, interesses pessoais foram colocados na frente da luta pela conquista de melhores condições de trabalho para os servidores do MPSP. Mas isso começou a mudar a partir de uma insurreição de base nos idos de 2022.

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